EDITORIAL - Programação de abril
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O mês de abril, no conjunto das atividades da Fundação Theatro São Pedro, traz uma série de espetáculos variados, para o palco do nosso “velho” teatro, ao mesmo tempo em que propõe atividades pedagógicas para o espaço do Teatro Oficina Olga Reverbel.
No palco do Theatro São Pedro, teremos, entre outras atrações, a reapresentação da ópera “Carmen”, de Georges Bizet, mas desta vez em uma versão acompanhada pelo piano, e não pela orquestra, experiência que tem-se tornado crescentemente comum e exitosa em centros dos Estados Unidos e da Europa, propiciando o conhecimento de obras operísticas ainda que em versões mais simplificadas, o que não impede, contudo, que a platéia viva as emoções as narrativas que, em boa parte, já são conhecidas do público que, não obstante, vai reencontrá-las justamente para reviver emoções anteriores.
Ao longo do mês, teremos também reencontros com grupos e artistas bastante conhecidos nossos, como o Vera Louca, ou Renato Borghetti, a montagem de “A comédia dos amantes”, dirigida por Rogério Beretta, que volta ao cartaz, e ainda o flautista Ayres Potoff com “Beatles em concerto”. Do mesmo diretor de “O elogio da loucura”, teremos “O veneno do teatro”, com Osmar Prado, que promete tornar-se um desafio, além do retorno de “O pai”, com Fúlvio Stefanini, que está se despedindo dos palcos e, enfim, a volta de “A última sessão de Freud” que, no ano passado, teve cinco sessões completamente lotadas, na interpretação de Odilon Wagner.
O mais significativo, contudo, é o FESTECRI – Festival de Teatro para Crianças, que volta à programação, propiciando às crianças emoções variadas, em primeiros encontros com o teatro ou novas experiências com a descoberta do mistério de um palco iluminado e ocupado por personagens variados.
No Teatro Oficina Olga Reverbel, e dando continuidade às iniciativas que o IEACEN – Instituto Estadual de Artes Cênicas desenvolve em nossos espaços, teremos um curso de iluminação teatral, além da estréia de um novo texto de Gilberto Schwrtzmann, “O heptameron”, sob direção de Zé Adão Barbosa, texto caústico e provocador, a exemplo do trabalho anterior, “O gabinete de curiosidades”, então dirigido por Luciano Alabarse.