
Flauta Mágica - CORS
- Data:
Compre ingressos aqui
R$ 60 Galeria | R$ 30 meia-entrada
R$ 70 Camarote lateral | R$ 35 meia-entrada
R$ 80 Camarote central | R$ 40 meia-entrada
R$ 90 Plateia | R$ 45 meia-entrada
50% para sócios da AATSP
Estacionamento - Valor fixo R$ 15,00
Recém-lançada cooperativa de artistas da cena lírica gaúcha apresenta sua segunda montagem em ousada releitura de Carlos Rodriguez, barítono gaúcho que faz sua estreia como diretor cênico
A Companhia de Ópera do Rio Grande do Sul (CORS), cooperativa de artistas da cena lírica gaúcha criada para fomentar o gênero artístico no Estado, apresenta sua segunda montagem no próximo dia 27 de setembro em uma récita de lançamento no palco do Theatro São Pedro.
O olhar sobre o clássico de Mozart "A Flauta Mágica”, uma das óperas mais encenadas da história, promete ousar ao utilizar projeções, modernos figurinos e elementos visuais evocativos, além de posicionar a fraternidade como solução às provas da vida, enfrentadas ao longo das jornadas do homem em busca da sabedoria, da superação e da cooperação.
A concepção cênica explora a atemporalidade dos diversos temas abordados nesta ópera e os situa nos nossos tempos, trazendo à tona, de forma bem-humorada e alegórica, discussões sobre a sociedade contemporânea. A direção musical fica a cargo de Eiko Senda, soprano e pianista, e o palco será divido por cantores de destaque na cena lírica gaúcha, que contracenarão lado a lado com novos nomes em ascensão.
A surpresa é o convidado especial Ronel Aberti da Rosa, músico e filósofo gaúcho que além de narrar o espetáculo representará Emanuel Schikaneder, libretista de Die Zauberflöte (1791, W. A. Mozart). Em cena, ao lado do pianista Mozart, representado por Eiko Senda, a trama se desenrola a partir da narração em diálogo com a música. O público também poderá acompanhar o libreto através de legendas.
“O uso de um narrador nos permite flexibilizar a história por nosso ponto de vista, ainda que sempre respeitando a obra original. Quem vier assistir essa montagem terá uma experiência completamente nova em relação a outras montagens. Nossa montagem é viva e otimista, uma espécie de ode à fraternidade” – diz Carlos Rodriguez, que assina a direção cênica e artística.
Sobre a leitura do diretor sobre o espetáculo
"Essa Flauta não é exatamente uma releitura, mas sim o olhar a partir de um ponto de vista que busca dar maior fluência à narrativa da obra de Schikaneder e de Mozart. Para isso, foram feitos alguns cortes que, por exemplo, garantissem que não fosse interrompida a sequência de decepções de Pamina que a levam a pensar em suicídio"., afirma o diretor Carlos Rodriguez. “A ópera começa com duas personagens caracterizadas como pessoas do século XVIII, uma representando Emmanuel Schikaneder, o libretista de A Flauta Mágica, e a outra, Wolfgang Amadeus Mozart. Schikaneder é o narrador - enquanto conta a história, escreve o libreto. Mozart é o pianista que, enquanto compõe, dá vida à cena que se materializa diante dos olhos da plateia. A concepção cênica da nossa Flauta destaca principalmente a jornada de crescimento das personagens, com todas as dores e provações de cada um, então, para essa montagem, fiz questão de contar com um elenco composto majoritariamente por novos talentos e cantores em ascensão, pois uma das principais propostas da CORS é a de formação e de impulsionamento das carreiras de cantores ainda pouco conhecidos do grande público, e essa é a parte que mais me estimula - cantar já cantei o suficiente. Resumindo: essa Flauta sintetiza nossa mensagem de que a ópera é de e para todas e todos".
A CORS foi lançada oficialmente no último dia 26 de abril, em gala lírica que lotou o Theatro São Pedro de Porto Alegre. O primeiro título montado pela Companhia, Cavalleria Rusticana, de Pietro Mascagni (1863-1945), já foi apresentado em três cidades gaúchas e seguirá em turnê pelo Estado em 2023 ao lado de A Flauta Mágica, de Mozart, e de outras 2 novas montagens.
Os ingressos para o espetáculo, com valores que variam entre R$ 30 e R$ 90, já estão disponíveis no site do teatro https://www.teatrosaopedro.rs.gov.br/flauta-magica-cors. Duas horas antes do início da apresentação, também haverá venda de ingressos na bilheteria do local.
Sobre o Companhia de Ópera do Rio Grande do Sul
Primeira cooperativa de artistas criada para liderar e fomentar ações de promoção e difusão da cultura operística no Estado, a Companhia de Ópera do Rio Grande do Sul lançou-se ao público, de forma independente, em maio de 2022 com a promessa de integrar profissionais da cadeia, abrir espaço para novos talentos e ampliar o acesso do público a essa poderosa e completa forma de arte que integra música, poesia, teatro e, muitas vezes, performances coreográficas e dança. Ainda alinhada ao propósito de aproximar e formar o público, o grupo programou suas primeiras montagens para serem apresentadas em pequenos formatos, inicialmente acompanhados apenas por um pianista e cenários pontuais e evocativos, para que as turnês sejam viabilizadas e possam chegar ao interior do Estado. Com o tempo e através da adesão de novos membros, pretende-se consolidar uma cadeia produtiva ativa, que ofereça temporadas regulares e itinerantes no estado, sendo autossuficiente em recursos, tanto financeiros quanto humanos. Para tal, serão criados núcleos de formação, com oferta de concertos didáticos, cursos e palestras que ampliem o acesso a informação sobre o gênero e estimulem a profissionalização de novos talentos, bem como a geração de empregos para todos os profissionais envolvidos na produção de um espetáculo.
Carlos Rodriguez é barítono, graduado em Ópera e Música de Câmara no Conservatório Superior de Música de Maastricht e em Stage Training for Opera Singers no Jeker Studio, Holanda. Cantou em diversas óperas no Brasil e Europa. Foi curador da programação lírica do Studio Clio e, atualmente, é coordenador da Agenda Lírica.
Ronel Alberti da Rosa é graduado em regência pela Escola Superior de Colônia, da Alemanha, e mestre e doutor em Filosofia pela PUCRS. Realizou estágio de pesquisa na Karl-Eberhard Universität de Tübingen e de pós-doutorado em Ética na Mídia, na Universidade de Kaiserslautern, na Alemanha. Leciona as disciplinas de Bioética e Estética Filosófica na PUCRS.
A flauta mágica
Direção Cênica e Direção Artística de Carlos Rodriguez
Direção Musical de Eiko Senda
Mozart – Eiko Senda
Emanuel Schikaneder – Ronel Aberti da Rosa
Primeira Dama – Paolla Soneghetti, soprano
Segunda Dama – Carolina Braga, mezzo soprano
Terceira Dama – Angela Diel, mezzo soprano
Tamino – Roger Scarton, tenor
Pamina – Débora Faustino, soprano
Papageno – Guilherme Roman, baixo
Papagena – Elisa Lopes, soprano
Sarastro – Daniel Germano, baixo-barítono
Primeiro Armeiro – Lazlo Bonilla, tenor
Segundo Armeiro – Roberto Moreira, baixo
Primeira Criança – Gaia Schenini, soprano Leggero
Segunda Criança –Maitê Desessards Moraes, soprano
Terceira Criança – Claudiana Becker, soprano
Rainha da Noite – Dêizi Nascimento / Raquel Flores, sopranos coloratura
Monostatos – Oséas Duarte, tenor
Papageninhas: Ágata Torronteguy Bandeira, Esther Pedrini Menegotto, Maria Pedrini Menegotto e Isadora Torronteguy Bandeira
Narração de Ronel Aberti da Rosa
Figurinos: Carlos Rodriguez em colaboração com CO.DE Moda ESPM
Coordenação Samira Troncoso, Equipe: Eduarda Dadda, Alberto Cadore , Melissa Löwenhaupt
Paulo Kreitchmann Neto
Iluminador: Veridiana Matias
Coreografia: Raul Voges
Maquiagem: Gonzalo Lamego
SERVIÇO
A flauta mágica
Dia 27 de setembro, terça, às 21h
Theatro São Pedro (Praça Mal. Deodoro, S/N)
Ingressos
R$ 60 Galeria | R$ 30 meia-entrada
R$ 70 Camarote lateral | R$ 35 meia-entrada
R$ 80 Camarote central | R$ 40 meia-entrada
R$ 90 Plateia | R$ 45 meia-entrada
Pontos de venda
Ingressos disponíveis através do site https://www.teatrosaopedro.rs.gov.br/flauta-magica-cors
Informações para a imprensa:
Daniel Germano
ciadeoperars@gmail.com
+55 51 9800-9056
Classificação indicativa
Livre