Da sempre tua

Plateia: R$ 80,00
Camarote central: R$ 80,00
Camarote lateral: R$ 80,00
Galeria: R$ 60,00

Adaptação do livro homônimo de Claudia Tajes e Diana Corso, o espetáculo “Da Sempre Tua” estreia no Theatro São Pedro de 20 a 22 de setembro. Com direção de Luciano Alabarse, a montagem conta no elenco com duas expoentes da dramaturgia gaúcha: Sandra Dani e Janaina Pellizzon. O espetáculo é realizado pela Alabarse Produções Artísticas e conta com o financiamento do Programa Banrisul de Patrocínios ― Edição Cultural Reconstruir RS. Ingressos a partir de R$ 40 mediante entrega de 1kg de alimento não perecível.

“Da Sempre Tua" apresenta as trocas de cartas entre C. e D., personagens respectivamente baseadas na escritora Claudia Tajes e a psicanalista Diana Corso. Nas correspondências do livro, as duas se misturam entre a realidade e a ficção. São cartas confessionais, mas com um humor ferino e uma certa leveza, em que elas compartilham experiências ― ora com deslumbramento, ora com angústia. As correspondências também cumprem uma função de exorcizar frustrações e rir das próprias desventuras. E uma complementa a outra ― um amparo mútuo.

Há temas que aparecem com frequência nas conversas, especialmente os que realçam o dilema da condição feminina ― como a desvalia e o sentimento milenar de culpa. Mas as correspondências também reservam espaço para a acidez com a figura masculina e tiradas espirituosas. Assim como a obra de Claudia e Diana, a peça é, essencialmente, uma celebração da amizade feminina.

Alabarse conta que sempre admirou as duas autoras, mas que ficou impactado com o resultado que a leitura de "Da Sempre Tua" produziu nele.

“Que ambas escrevem muitíssimo bem, não foi/não é surpresa. Mas que o resultado fosse tão cativante e pertinente, isso sim foi um fato cultural bem-vindo. Quando vi, um pensamento dominava meu futuro teatral: eu queria levar ao palco as cartas daquele livro arrebatador. Claudia e Diana concordaram com o meu pedido, gesto de amor e confiança – e o sim das autoras foi o estopim desse projeto. O resto é... teatro”, destaca o diretor.

Ao final do espetáculo, cartas inéditas e exclusivas das autoras citam a tragédia climática que assolou o Rio Grande do Sul, deixando uma mensagem de esperança para o recomeço e a reconstrução.